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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Ministro se reúne com indústria para baixar preços dos tablets

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, vai se reunir nesta sexta-feira (4) com representantes da Abinee (Associação Brasileira da Indústria Eletroeletrônica) para discutir a redução nos preços dos tablets (pranchetas eletrônicas como o iPad, da Apple, e o Galaxy Tab, da Samsung).
O governo federal estuda colocar os tablets na mesma categoria dos computadores para que esses produtos possam se beneficiar da isenção de impostos e chegar às lojas com preço mais baixo. Hoje, desktops e notebooks têm redução de 9,25% de PIS/Cofins (Programa de Integração Social/Contribuição para o Financiamento de Seguridade Social), dependendo do valor do produto.
Em entrevista ao programa Bom Dia Ministro, transmitido pela NBR TV, Bernardo disse que "o governo está fazendo uma revisão de sua política industrial, inclusive das condições tributárias".
– Quer dizer, se você pode dar isenção para equipamentos, está na hora de fazer isso.
Ele lembrou que, no caso dos desktops e dos notebooks, foi feito um grande programa, pelo governo anterior, com redução de impostos. O resultado, no ano passado, foi a venda de mais de 14 milhões de computadores produzidos no Brasil.
– Se nós incluirmos o tablet nesse programa - e é isso que está sendo discutido -, acho que nós podemos baratear bastante.

O ministro também falou sobre o Plano Nacional de Banda Larga, que pretende massificar a oferta de acessos à internet em alta velocidade até 2014. Segundo ele, a ideia é oferecer o serviço na faixa de R$ 35, se os Estados cobrarem ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). Se os Estados abrirem mão do ICMS, a banda larga poderá custar pouco menos de R$ 30.
– Nós temos 34% - foi a estatística divulgada no ano passado - dos lares com internet. Nós precisamos colocar essa internet que já tem infraestrutura à disposição das pessoas e tem que ser com preço menor para que elas acessem. Paralelamente a isso, nós precisamos discutir o grande avanço que é fazer linhas de cabos de fibra ótica por todo o Brasil, além dos que já existem, para termos condições de nos equiparar com grandes países avançados em internet. É nisso que estamos trabalhando", disse.

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